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MEDIDAS DE PREVENÇÃO FRENTE UMA SEPARAÇÃO

19 de julho de 2009 | ✿Lidi Dimbarre Tullio ஜீ



No processo de separação, as consequências familiares devem ser cuidadas. Também deve-se assumir a responsabilidade que, como ecossistema social, o matrimônio tem com aqueles que sobrevivem a este ecossistema, que são os filhos. A família é um ecossistema compartilhado em que as crianças se nutrem e se desenvolvem, assim, quando se notam afetados pelos processos dos adultos, sendo as pessoas que podem facilitar o desenvolvimento dos filhos, ou que podem frustrá-los e criar dinâmicas de auto-adaptação mais ou menos violentas. Não é o mesmo que uma separação aos quatro anos que aos oito anos ou aos doze, porque a dependência afetiva, nutritiva com o ecossistema, é maior ou menor, assim, a possibilidade de objetivizar as coisas com os filhos dependerá principalmente da idade. Porém, não há uma idade melhor que a outra, o que nos cabe analisar são as consequências de cada situação concreta e procurar a forma de avaliar os efeitos negativos. Mas está claro que a partir dos dez e doze anos, já há uma capacidade de assimilação grande dos efeitos do ecossistema e portanto, o disturbio que possa ser provocado é menor que aos três aos seis anos, idades em que a criança vive um processo de assentamento bem delicado, por estar introjetando os modelos de referência familiares.
O mais importante é que o processo de separação seja progressivo, com certo ritmo e que seja o menos violento e o mais compartilhado possível, que seja um processo de cumplicidade, ao que as crianças, a partir de determinada idade possam participar também, ou seja, ser conscientes do que está acontecendo. Normalmente a separação é vivida como algo que corresponde somente ao homem e a mulher, mas se há filhos, há um sistema familiar mais complexo, então, é importante considerá-los desde o princípio para que eles entrem nesta realidade. É um grande erro separar a realidade dos adultos e a das crianças, porque as crianças captam o que acontece, mesmo se tentamos evitar os conflitos, as discussões, os afetos negativos. E ainda sentem que não são levados em conta, que não são reconhecidos, vivendo esta experiência na solidão, o que agrava mais o conflito, porque a criança se isola, sentindo-se deslocada da realidade familiar.
Por isso é importante que desde o início a criança possa viver a separação como um processo mais natural e humano possível – porque é humano, e o ser humano vive pulsões e afetos de todos os tipos – e faz parte da realidae que a criança tenha acesso ao mundo adulto, que conheça na medida de suas possibilidades essa dinâmica de desamor entre os pais e não desamor a eles.
Importante assinalar isso, pois há um mecanismo inconsciente produzido em algumas crianças, pelo qual, se não se torna consciente da realidade do adulto, é possível que depois podem sentir-se culpados pela separação dos pais. Em sua imaginação, algo fizeram mal, será uma carga que sempre levarão com eles, observando isso depois na psicoterapia de adultos quando foram filhos de famílias separadas.
Para evitar esta culpabilidade, seria bom que participassem do processo e que esta situação de desamor fosse compartilhada com os pais. Isso potencializar na terapia de família durante os processos de separação. Deve-se assumir que para os filhos a maioria das separações dos pais - exceto as que são produzidas num clima de extrema violência – sempre há uma grande dor e um estrés para os filhos, porque sua dinâmica cotidiana é dividida e além disso, o mundo conhecido e idealizado é derrubado. Este estrés dependerá da atuação dos pais que se separam e da família e amigos que estão ao redor. O processo deve ser acompanhado sutilmente, facilitando a des-dramatização do fato, vendo as vantagens que isso possa ter, comunicando claramente que esta separação é real e evidente. Sem dar espaço a ambiguidades ou dúvidas e muito menos deixar a responsabilidade de uma possível volta a outra pessoa: ‘é a tua mãe que não quer voltar, por mim, tudo continuaria igual...’ ou: ‘é teu pai que não quer...’ Estes são os sintomas das dinâmicas perversas que são desenvolvidas nestes momentos de dor e de mudança e que tanto faz se os filhos sofrem ou não. O importante é que houve a separação e a partir daí reestruturar, organizar as coisas e, entre todos, ver como pode ser melhor para todos a nova vida cotidiana (viver perto do colégio, etc). Os pais devem evitar consequências dramáticas para os filhos.
Neste processo, é importante que a entrada de uma terceira pessoa (companheira/o do pai ou da mãe) na vida cotidiana dos filhos, seja feita de maneira gradual y progressiva evitando surpresas, estando de acordo com especialistas como S. Goldstein. Nossos filhos têm que ir conhecendo esta nova pessoa pouco a pouco, com tempo necessário para que seja construída uma relação, até que então, possa a ir viver com eles. Esta situação planejada com os filhos, permitindo que deêm sua opinião, que sintam-se protagonistas e comecem a integrar esta nova pessoa sem o intuito de substituição do pai ou da mãe. Todos estes elementos são avaliados no espaço terapêutico e preventivo nestas situações.

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