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PAIXÃO E AMOR

17 de julho de 2009 | ✿Lidi Dimbarre Tullio ஜீ



Todas as pessoas adultas de alguma maneira, conhecem a experiência do amor, da paixão e também do desamor e das consequências emocionais que implica tudo isso.
Amor é um conceito abstrato, portanto, subjetivo, de fácil interpretação e que pode ser vivido em determinados momentos da vida, com determinados objetos, entendendo por objeto, aquilo que recebe afeto. O amor pode ser sentido com um filho, um animal, uma casa (objeto físico), uma entidade espiritual e também com uma pessoa, com um companheiro. Nessa ocasião, vou centrar-me no último caso. Irei descrever algumas particularidades do sentimento amororso compartilhado, vivido com outro/a e que permite, facilita e desenvolve a instituição do casal.
Desde a psicologia profunda a função da relação do casal é a de poder desenvolver a capacidade de amar que existe em cada ser humano. A de poder ter espaço para canalizar esta parte do instinto do ser humano, esta necessidade vital, que é a capacidade de entrega, abandono, de expansão.
Dentro da lógica natural, da espontaneidade, o primeiro que aparece é o desejo, o impulso de atração a alguém. É um processo energético que ninguém pode explicar, mas não implica a criação de um compromisso, de um reconhecimento, nem que estas duas pesoas queram compartilhar parte de suas vidas.
Existe diferença entre o amor e a paixão. Pode haver paixão sem amor, mas nunca pode haver amor se não há paixão. Porque até no amor místico há paixão.
Paixão significa uma exacerbação de um afeto vinculado, transmitido, canalizado em outra pessoa ou em outra entidade. Pode haver momentos de paixão sem amor, sendo somente uma pulsão a qual se compartilham momentos parciais sem problemas, sempre que haja um acordo. Se não há acordo é violação, não paixão.
Desde esta perspectiva, o amor do casal possui duas partes: O momento de apaixonar-se, que é um espaço em que a consciência perde os referentes, entrando um pouco na loucura, por ser um espaço atemporal, próprio; e o amor, que implica compromisso e eleição ao reconhecer a pessoa a qual apaixonou-se, como alguém para compartilhar a realidade cotidiana, com um projeto emocional, racional e sexual. Sempre fala-se de que o amor exige escolha. Ama porque escolhe e escolhe porque perde, assim, ama porque pode perder.
O reconheciento passa pela existência de uma satisfação e do prazer de compartilhar. Desta perspectiva o que se deve analisar são as formas de relação que acontecem, levando em considerção que falar de modelos na relação humana é absurdo, porque existem muitas possibilidades de formas de relação, todas lícitas, se aceitas por ambos membros deste sistema humano. Portanto, deve ser uma relação transparente onde ambos possam estar num mesmo plano. Sem esta premissa, é complicado falar de uma relação amorosa.
Conhecemos o casal clássico, o qual supostamente, duas pessoas sentem-se atraídas e apaixonadas, criando um espaço próprio de convivência. Mesmo em casais que compartem espaços comuns, entrando mais numa dinâmica social tribal, onde não estão marcadas as funções hierárquicas – pai, mãe, filho – como estão na família ocidental. Na tribo, a responsabilidade da educação é mais ampla e portanto, há outras figuras, com as quais, o peso, a responsabilidade e o modelo de referência não cai estritamente sobre o pai e a mãe. As consequências educativas disto estão pouco estudadas, como também estão pouco estudadas as consequências de casais homossexuais que adotam filhos.
Há muitas modalidades no momento social atual, novas formas de relação que não sabemos quais consequências podem haver por ser muito pouco tempo de existência. Podemos opinar ideológicamente, mas não cientificamente. O que sim está estudado, e será o que centraremos mais para frente são as consequências traumáticas de uma separação destrutiva e as consequências favoráveis de uma separação cúmplice, construtiva.
Em geral, nos encontramos com dois modelos referenciais: O que nossos pais nos mostraram durante nossa convivência com eles, ou seja, o modelo educativo familiar, e o que introjetamos das experiências que pudemos viver afetivamente, emocionalmente e energéticamente com a primeira figura da nossa vida, nossa mãe, o que não se pode lembrar porque se deu aos princípios da nossa vida quando o sistema neuronal ainda não possui esta capacidade.
Bom dia a todos!

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